Os ebooks têm muitas vantagens quando lidos num ereader de verdade, com eink e tudo mais, mas ainda perdem em alguns pontos em dos livros tradicionais, feitos com papel e tinta.

A versão virtual dos livros é recorrentemente acusada de ser “egoísta”, já que não existe, com os bits que compramos na Amazon e em outras lojas virtuais, a liberdade de manuseio que os livros comuns proporcionam. Dar um ebook para alguém, emprestar, trocá-lo por outro de meu interesse, sequer atear fogo num (ok, isso nunca será possível mesmo) era possível. Mas, pouco a pouco, algumas dessas desvantagens são contornadas.

Parece a contragosto, dadas as condições que as empresas impõem. Basta lembrar do sistema de empréstimo de ebooks draconiano da Amazon. Melhor que nada, mas ainda longe do ideal.

Dê livros Kindle de presente!Hoje, a novidade é a liberação da compra de ebooks como presentes para outras pessoas, também na Amazon. Até ontem, você não podia. Uma coisa meio sem lógica, mas…

Coincidência ou não, ontem a Kobo anunciou que o mesmo sistema de presentes será implementado em sua loja a partir de dezembro. Alguns sites anunciaram tal novidade como um tiro certeiro na Amazon, mas o que um dia após o outro, literalmente, não faz, né minha gente?



Para presentear alguém com um ebook da Amazon, basta que a pessoa que receberá o livro tenha um email válido. Nada mais. Bastante provável que, no email padrão da Amazon, venha uma série de links para download dos diversos programas da marca Kindle. Tem para sistemas operacionais móveis e desktop, sem falar no próprio Kindle (dispositivo), o mais indicado para a leitura devido à sua tela de eink.

Agora só falta os preços dos ebooks caírem para um patamar mais legal. Porque, o que achávamos ser um problema exclusivo do Brasil, se repete por lá: muitos, mas muitos livros de papel (paperback) ainda saem mais em conta que seus equivalentes digitais.